Um ano e dois meses após o início da pandemia, a população ainda procura as unidades de saúde da rede pública de Osasco em busca de testes que identifiquem se há ou não o contágio por coronavírus. Toda semana são realizados, em média, em pessoas sintomáticas, cerca de 1.500 testes nas 35 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Essa demanda oscila de acordo com o cenário epidemiológico da pandemia.
Os testes realizados são os chamados RT-PCR, exame que identifica o vírus e confirma a covid-19. Para isso, o teste busca detectar o RNA do vírus através da amplificação do ácido nucleico pela reação em cadeia da polimerase.
Nos exames são coletadas, com cotonetes, amostras de secreções do nariz e garganta do paciente. O teste deve ser feito preferencialmente na primeira semana após o início dos sintomas, ocasião em que a pessoa já possui boa quantidade do vírus Sars-Cov-2 no organismo.
Segundo a classe médica, se o teste é feito muito precocemente, a pessoa pode estar infectada, porém sem o vírus detectável, o que pode levar a um resultado falso-negativo. O mesmo pode acontecer se o exame for feito após o desaparecimento do vírus (mais de três semanas da doença).
No momento da consulta, o paciente com sintomas recebe o atestado médico e é orientado a fazer o isolamento social em casa. Caso apresente sintomas respiratórios, a pessoa deve procurar as unidades da rede municipal de saúde para avaliação médica e realizar o teste.
Nas UPAS o teste é feito quando o paciente tem indicação de internação. Quando necessário, também é feita tomografia para diagnóstico.
Além do RT-PCR, existem também os testes de sorologia. O exame é feito em laboratório, utilizando o soro sanguíneo do paciente. Esse teste é feito geralmente duas semanas após o início dos sintomas, quando a quantidade de vírus diminui e o organismo começa a produzir anticorpos contra o coronavírus. A rede municipal de saúde não usa testes rápidos como parâmetros para diagnóstico.
Para se proteger do vírus, as pessoas devem seguir os aconselhamentos médicos, entre os quais o uso de máscaras, manter o distanciamento social (evitar reuniões em família e amigos, festas e comemorações, entre outros) e higienizar constantemente as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%.