O prefeito eleito de Osasco, Rogerio Lins, emitiu na noite de ontem, através de sua conta no Facebook, uma nota. Esclarecendo mais uma vez que colaborou com as investigações, demonstrou detalhadamente o seu não envolvimento com qualquer pratica ilegal e que, tanto ele, quanto seus funcionários apresentaram documentos comprobatórios de desempenho de suas funções.
A nota diz ainda que sempre houve o interesse por parte do vereador em colaborar com as investigações, tanto que acabou por antecipar em três dias um oitiva agendada no Ministério Público e que sua viagem havia sido comunicada ao Ministério Público. Contradizendo assim, a ideia de que estaria foragido.
Segue a nota na íntegra:
“Em respeito aos moradores de Osasco, o prefeito eleito Rogério Lins, por sua assessoria, vem a público se manifestar sobre a ação do Ministério Público da qual foi alvo, na manhã de terça-feira, 6/11.
Apesar de respeitar o órgão e autoridades constituídas, não há qualquer motivo para o pedido expedido, já que o prefeito eleito Rogério Lins colaborou intensamente com as investigações do Ministério Público. Intimado a prestar esclarecimentos perante a 8ª Promotoria de Osasco em 21 de novembro e, como prova de sua colaboração com as investigações, antecipou sua oitiva para o dia 18/11, na qual mais uma vez nutriu o órgão com informações relevantes para contribuir com as investigações, demostrando detalhadamente o seu NÃO envolvimento com qualquer prática ilegal ou ato ilícito que possa induzir ao conceito de crime.
Tanto Rogério Lins quanto seus funcionários apresentaram provas acompanhadas de documentos comprobatórios do fiel desempenho das funções. Além disso, Rogério comunicou ao Ministério Público que se licenciaria da Câmara a partir do dia 28 de novembro e que viajaria com sua família. Rogério classifica como “extrema” a decisão, reforçando que nunca praticou qualquer tipo de crime.
Em 12 anos de vida pública Rogério Lins sempre primou pela ética, transparência e pela prática dos bons costumes no desenvolvimento de suas funções. Pedimos mais uma vez a confiança que sempre foi depositada em nosso mandato e reiteramos o nosso compromisso com a VERDADE que a justiça irá fazer prevalecer.
Nesta data, foi protocolizado o pedido de revogação da medida e o Poder Judiciário se pronunciará em breve.”
Rogério é um dos 14 vereadores que tiveram pedido de prisão preventiva decretados, nesta terça-feira (6). O Ministério Público classificou o pedido de prisão destes vereadores como necessário, já que, mesmo com o início das investigações, o esquema de funcionários fantasmas continuou ocorrendo. A Justiça também determinou que 200 funcionários considerados “fantasmas” fossem desligados de suas funções.
Apesar de não confirmado por sua assessoria, é possível que Rogério Lins antecipe seu retorno ao Brasil para se colocar à disposição da Justiça.