Na política, quando falamos do legislativo, nem sempre a popularidade garante sucesso ao candidato. Pudemos ver isso em Osasco. Tivemos mais de 50% de renovação na câmara. Muitos candidatos campeões em votos não tiveram um bom desempenho e nomes que seriam certos mal conseguiram figurar entre os 50 mais bem votados.
O que explica esse fenômeno? Parte se dá pela rejeição da população aos políticos, mas mostra que muita gente deixou de fazer o dever de casa. Alguns tiveram quatro anos para se preparar e começaram a trabalhar na campanha apenas no período eleitoral, um grande erro. Outros já com cargo na câmara surfaram na marola durante três anos e aos 45′ do segundo tempo resolveram trabalhar sua campanha.
Já disse, e repito, Osasco apesar de ser uma cidade populosa não possui meios de comunicação que abrangem toda sua área. Dificilmente toda a população ficará sabendo do trabalho do vereador, a não ser em seu próprio bairro ou com as redes sociais, que ainda são usadas de forma errada. Escrevi artigos sobre o uso das redes sociais como painel de recados já tem mais de um ano e pude notar que a rede continua sendo usada da mesma forma. Parte pelo cliente sempre ter “alguém que faça”, parte por achar o valor dos serviços profissionais alto. Não irei discutir valores, já que, não se trata de um serviço específico, mas sim de longo prazo e negligenciar a comunicação do candidato pode trazer sérios custos.
Mas, de qualquer forma, já fica o recado tanto para os “novatos”, que ingressarão na legislatura 2017, como para os veteranos, que conseguiram renovar seu mandato, trabalhem, trabalhem muito, e deem publicidade ao seu trabalho.