Uma nova reforma política vem tramitando na Câmara dos Deputados. Um dos textos diz respeito à publicidade paga, em período de campanha, o que atualmente é proibido no Brasil. Quando falamos sobre esse tipo de publicidade estamos falando, basicamente, do Facebook ADS e do Google Adwords.
Falando especificamente de Facebook, sabemos que, hoje, a rede social atinge, em média, apenas 5% dos seguidores de uma página. É o edge rank trabalhando, já falei sobre isso aqui e aqui.
O anúncio pago na rede social permite que o interessado atinja não só a totalidade de seu público (curtidores e seguidores), mas também um novo público, que pode ter afinidade com o tema. Deixo uma ressalva sobre este novo público, já que apenas o investimento pelo investimento pode não ser satisfatório, porém, com a micro segmentação, é possível encontrar um público que tenha afinidade e acabe se tornando um usuário engajado.
A micro segmentação
A micro segmentação, nada mais é que focar o trabalho em um público extremamente segmentado. Em um próximo texto, falarei sobre essa segmentação, mas, resumidamente, podemos dizer que, através dela, é possível focar o conteúdo para o público que realmente se interessa por ele.
Imagine que, durante uma campanha, um candidato A defende os direitos dos animais. Não seria ótimo se esse candidato focasse parte de seu esforço com comunicação em atingir pessoas que tem como interesse a causa? Sejam protetores, membros de associações ou simplesmente pessoas engajadas na proteção aos animais. Ou, um candidato militar, focando parte de sua comunicação a grupos de pessoas que consideram que segurança é um dos pontos mais importantes a receber investimentos? Pois bem, isso é possível, trabalhando a ferramenta de maneira correta.
Uma nova campanha já se avizinha e, independentemente da permissão desse tipo de publicidade paga nas redes, é preciso começar a construir um público engajado com a causa e as bandeiras levantadas pelo candidato. Não deixe para a última hora.