O rodízio municipal de veículos foi suspenso nesta terça-feira (14) em função da greve de motoristas e motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo. A CET também liberou, no período da manhã, a circulação nas faixas e corredores de ônibus. A medida será reavaliada à tarde.
Com a suspensão do rodízio, os carros com placas final 3 e 4 passam a poder circular na cidade sem limite de horário.
A restrição voltará a vigorar na quarta (15), das 7h às 10h e das 17h às 20h.
Paralisação no transporte
O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas) rejeitou a proposta do sindicato patronal, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), de aumento de 12,47% a partir de outubro. A categoria reivindica que o aumento seja retroativo a partir de maio, e também pede que o mesmo reajuste seja aplicado ao vale-refeição e à Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
A decisão pela greve ocorreu após uma audiência de conciliação entre o sindicato dos motoristas e o sindicato patronal, realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na tarde desta segunda-feira (13), acabar sem acordo.
De acordo com o TRT, o sindicato precisa cumprir uma decisão liminar que determina a operação de 80% da frota de ônibus nos horários de pico, que vão das 6h às 9h e das 16h às 19h, e pelo menos 60% nos demais horários. Em caso de descumprimento, haverá multa diária de R$ 50 mil.
O julgamento do dissídio da greve deve ocorrer em reunião mediada pelo TRT nesta quarta-feira (15), às 15h.
A categoria reivindica uma aumento de 12,47%, percentual que corresponde ao Índice de Preços ao Consumidor (INPC), um dos principais indicadores da inflação brasileira, calculado pelo IBGE, dos últimos 12 meses.
Já o sindicato das empresas do setor declarou, também em nota, que “não tem proposta patronal nesse sentido”.
O serviço de ônibus metropolitano gerenciado pela EMTU na Grande São Paulo terá operação normal nesta terça-feira (14).
Fonte G1