O prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins, segue fora do país e seu mandado de prisão ainda está pendente. Nesta sexta-feira (16), a Justiça Eleitoral expediu o diploma pela vitória na eleição.
Rogério é investigado, juntamente com outros 13 vereadores de Osasco, por manter funcionários fantasmas vinculados ao seu gabinete. O Ministério Público pediu, no último dia (6), mandado de prisão para os 14 investigados. Onze deles já estão presos na Penitenciária do Tremembé. Rogerio e Karen Gaspar estão em viagem e existe a expectativa de que se apresentem nos próximos dias. Andrea Capriotti segue hospitalizada se recuperando de um acidente de carro.
A expedição do diploma já era esperada pela assessoria de Lins, uma vez que não há condenação contra o eleito e não houve nenhum questionamento contra a sua candidatura. Advogados do vereador tentam reverter a situação da prisão preventiva para que ele possa assumir o cargo. Nesta semana, o TRE disse não haver problemas quanto ao político estar ou não, já que o crime não tem relação com o atual processo eleitoral.
Caso Rogério não consiga ser empossado, Ana Rossi, esposa do ex-prefeito Francisco Rossi e mãe da vereadora eleita Ana Paula Rossi, assumirá o posto de prefeita da cidade.