Em entrevista ao Diário da Região, Diego Dias, CEO da Ekko Group, construtora responsável pelo projeto Reserva Golf, disse que prédios irão ocupar apenas 15% da área de 336.000 m² do Clube de Golfe São Francisco.
Região localizada entre Osasco e São Paulo, pertencente à família Matarazzo, foi comprada pela Ekko. No local, a empreiteira anunciou a construção de 18 prédios com 44 andares cada um, um shopping e um parque público com 60 mil m² de área verde preservada.
“Uma das nossas escolhas foi a preservação do campo de golfe como marco nesse projeto a desejo da própria família Matarazzo, que nos deu isso como meta e objetivo, a preservação do campo. Então, abrimos mão desse potencial e deixamos como diretriz da companhia permanecer o campo de golfe central e utiliza 15% do solo”, explicou.
“Vamos preservar 85% do solo. É muito diferente do que foi feito no próprio Lorian (residencial com apartamentos de luxo), no próprio Colinas São Francisco (também de classe média alta), que são regiões mega adensadas seja por casas, seja por torres, seja por um adensamento urbanístico”, completou.
Diego ressaltou que um dos desejos da Ekko é que o campo de golfe também possa receber um bom restaurante central. A meta é permitir que os moradores do futuro Reserva Golf possam frequentar esse restaurante, quem deseja jogar golfe paga o título de golfe separado, ou paga a manutenção separada.
Para ele, uma das vantagens será o acesso ao campo de golfe por não sócios, assim como o restaurante. “Ele sempre foi aqui um ambiente fechado e preservado para poucos. Nosso desejo é trazer esse campo de golfe, ou essa beleza toda, para que todos possam viver e conviver”, finalizou.
O projeto Reserva Golf, embora esteja em área particular, enfrenta resistência de moradores do entorno. Eles alegam que a região deva perder boa parte de sua área verde e que a estrutura viária do bairro não comportará o fluxo de veículos.
FONTE DIÁRIO DA REGIÃO