Nascido em Campinas no dia 19 de fevereiro de 1941, Celso Antônio Giglio é um médico e político brasileiro pertencente ao PSDB, filho de Antônio Giglio e de Maria Gatti Giglio. Foi casado com Glória Giglio, com quem teve 5 filhos e 4 netos. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, foi residente de cirurgia na Associação de Combate ao Câncer do Brasil Central, especializou-se em Cirurgia Geral e Obstetrícia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, além de ter formado-se em Administração Hospitalar na USP.
Chegou em Osasco na década de 60, onde viveu e trabalhou desde então. Foi médico concursado pelo Serviço de Assistência Médica e Domiciliar de Urgência (SAMDU) e pela Prefeitura de Osasco e, posteriormente, convidado para ser superintendente da antiga Fundação de Saúde do Município de Osasco (FUSAM). De 1975 a 1977 foi presidente da Regional Osasco da Associação Paulista de Medicina e entre os anos de 1977 e 1982 foi secretário municipal de Saúde.
Após deixar de comandar a Saúde de Osasco, por ser conhecido como um administrador perspicaz, foi convidado para ser presidente da Fundação Instituto Tecnológico (FITO), onde ficou de 1977 a 1980. Por seu carinho pela cidade e reconhecimento do povo por seu trabalho, em 22 de dezembro de 1982, recebeu o título de Cidadão Osasquense, com unanimidade dos votos dos vereadores de Osasco.
A política sempre correu nas veias de Celso, pois seu pai foi prefeito da cidade de Viradouro (SP) por 3 vezes. Então, em 1988, candidatou-se a vereador, foi eleito com a maior votação até então e chegou a atuar como presidente da Câmara Municipal de Osasco.
Celso Giglio foi indicado para candidatar-se a deputado estadual em 1990, devido a seu desempenho exemplar na cidade e foi eleito, tendo sido membro importante das Comissões de Saúde e Higiene e de Fiscalizações e Controle.
Em 1992, Celso candidatou-se a prefeito de Osasco e foi eleito, no primeiro turno, com 54, 12% dos votos válidos. Sua administração, que trouxe muitas transformações à cidade, foi reconhecida em todo o país e ao final do mandato teve 92% de aprovação popular, a nota mais alta recebida por um prefeito em todo o país até então.
Sempre foi um líder municipalista, tendo coordenado em 1995 o movimento “União pelo Município”, que defendia os interesses dos municípios durante a discussão de reforma tributária, e teve adesão de 2.700 prefeituras do Brasil.
Giglio foi presidente da Associação Paulista de Municípios – APM, por mais de dez anos, pois ocupou a cadeira por mais de um mandato, sendo o primeiro em 1997.
Em 1998, foi eleito novamente como deputado federal, sendo o 5º mais votado de São Paulo e o 1º mais votado da coligação PTB-PSDB (com 190.047 votos).
Em 2000, Giglio candidatou-se mais uma vez a prefeito da cidade, com o lema de “Osasco – Cidade Trabalho” e foi eleito novamente. Já em 2004, tentou a reeleição como prefeito, porém perdeu para o candidato Emidio de Souza no segundo turno.
Após perder as eleições, tornou-se superintendente do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE) no governo Geraldo Alckimin. Em 2006, tentou novamente carreira política, mas dessa vez como deputado estadual e foi eleito como o parlamentar mais bem votado na cidade de Osasco, com 111.302 votos. Nesta gestão, foi líder da bancada de seu partido na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP).
Já no ano de 2008 Dr. Celso, como é conhecido na cidade, tentou mais uma vez retornar ao cargo de Prefeito da cidade de Osasco, porém, mais uma vez sem sucesso tendo sido derrotado no primeiro turno por Emidio de Souza que conquistou sua reeleição.
Em outubro de 2010, foi reeleito como deputado estadual e em sua posse, em março de 2011, foi eleito como vice presidente da Assembleia Legislativa. Concorreu mais uma vez à prefeitura de Osasco em 2012, mesmo tendo uma votação expressiva que o levava ao segundo turno sua candidatura foi cassada por improbidade administrativa.
Nas últimas eleições (outubro de 2014), foi eleito mais uma vez para o cargo de deputado estadual e, atualmente, desempenha seu quarto mandato na ALESP. Já em 2015 novamente a justiça impugnou o candidato, desta forma Celso Giglio está impedido de disputar eleições por oito anos, mas ainda cabe recurso no STF.
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