Alex da Academia foi condenado em primeira instância a sete anos, 9 meses e 15 dias de prisão em regime semi-aberto, na operação Caça Fantasma.
A operação Caça Fantasma acusa o vereador de ter contratado funcionários que não compareciam ao trabalho.
A condenação foi em primeira instância pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, e além de Alex, outros vinte acusados foram condenado por, além de não trabalhar, devolver parte do salário para o vereador.
Segundo informações, Alex da Academia tinha uma pessoa que passava todo dia 15 para fazer o recolhimento do dinheiro dos funcionários fantasmas. Os assessores que tinham um salário menor, devolviam cerca de R$ 400, já os assessores com salários mais altos devolviam R$ 1000. “Eles compareciam à Câmara, uma vez por mês, para assinar a folha de ponto e iam embora para realizar serviços alheios à Câmara. Os funcionários de Alex trabalhavam como dono de padaria, advogado, escritório de contabilidade e no Ceasa”, relatou a testemunha.
O vereador postou uma nota em sua rede social dizendo que: “Com relação à sentença em primeira instância, envolvendo a mim e minha equipe, reforço dois pontos que venho defendendo desde o início do processo: nunca me neguei a prestar qualquer esclarecimento e confio na Justiça. Por isso, estou certo de que em segunda instância vamos provar a minha inocência, assim como dos demais assessores citados. Quem me conhece sabe o quanto trabalho com afinco pela nossa população e por Osasco. É com esse espírito e amor pela cidade que vou continuar fazendo o que sei fazer de melhor, que é trabalhar para deixá-la cada vez melhor. Com Deus no comando, nada temerei. A luta continua”.