Uma menina, de 12 anos, foi estuprada durante o horário de aula dentro de uma escola estadual, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, por volta das 09h30 desta quinta-feira (07). O autor do crime ainda não foi identificado.
A mãe da garota relatou à Agência Record de Notícias que, por volta das 11h30 desta quinta-feira (07), recebeu uma ligação da professora da filha, pedindo que ela fosse até a escola pois havia acontecido um acidente com a garota.
Quando chegou no colégio, a Escola Estadual Educador Paulo Freire, localizada na Avenida Passaredo, 400, no Jardim Aliança, percebeu que havia viaturas da Polícia Militar e representantes do Conselho Tutelar.
Lá, a mãe foi avisada de que a filha havia sido violentada. A menina contou à mãe que um colega de sua turma a chamou para buscar uma flor em uma determinada área da escola, mas quando chegou lá o menino a deixou sozinha.
Um homem, então, se aproximou e se identificou como Bruno e disse que era aluno da escola e que estudava ali no período noturno. A garota disse que o homem começou a tirar a roupa dela e a ameaçá-la de morte, caso ela gritasse.
A menina foi levada pela família a um hospital da região de Osasco, onde foi feito exames e constatado que ela realmente havia sido violentada. Devido a gravidade dos ferimentos, a menina foi transferida para o Hospital Pérola Byinton, em São Paulo, onde passou por cirurgia e permanece internada. Não há previsão de alta, mas o estado de saúde da menina é estável.
A menina, de 12 anos, está no 6º ano do ensino fundamental e estuda há um ano na escola. A direção do colégio disse à família da garota que não há câmeras de segurança na unidade que possam identificar o autor do crime e não soube explicar como o crime ocorreu. A mãe contou à Agência Record que já ouviu relatos de abuso sexual na escola anteriormente no período noturno.
Em nota, a Diretoria Regional de Ensino de Osasco afirmou repudiar todo e qualquer ato de violência e que a escola colabora com a Polícia Civil para investigação do caso. A DE vai instaurar uma apuração preliminar e encaminhará um supervisor à unidade. A administração regional está à prestando apoio aos pais e está à disposição para qualquer esclarecimento.
O caso foi registrado na 4º Distrito Policial de Osasco, como estupro de vulnerável.
Fonte: R7