E lá se vai 2016, o ano interminável. Então, que vá com Deus. Quase 100% das pessoas com quem converso diariamente apontam 2016 como um dos anos mais pesados e tenebrosos que tiveram. De fato, não foi nada fácil. Um ano que deixará saudades, saudades daqueles que se perderam no caminho, das mortes súbitas e dos acidentes inexplicáveis.
Um ano economicamente pesado. Um ano politicamente enfezado. Mas, sem duvidas, um ano de aprendizado. Aprendemos que nem tudo o que reluz é ouro. Que as aparências podem enganar. Que confiar demais pode ser perigoso. Que se entregar pode ser doloroso.
Existem aqueles que lutam e lutaram até o fim, desejando que o ano apenas terminasse. Bem ou mal, apenas terminasse. Já outros, tentaram se agarrar ao que podiam, na esperança de não mudar o que conheciam. Mudou, mudou muito, graças a Deus, as coisas mudam. Outros, mais radicais, tentaram enfrentar o ano usando velhas práticas. Se agarraram a promessas, posses e SACOS. Que saco, que asco! Houveram os grandes surtos e alguns passaram a viver nos períodos áureos de sua vida. Voltaram anos e décadas. Esses, meus amigos, vão continuar presos na mesmice.
Feliz de quem batalhou, se reinventou, aprendeu, leu e criou. Feliz de quem se libertou, de quem se descobriu. De quem nunca partiu. Feliz daquele que ousou, se renovou. Feliz daqueles que se redescobriram. Dos mal resolvidos, resolvidos. Feliz, daquele que sempre buscou o básico do básico, ser feliz.
Agora chega 2017, um ano que, talvez, seja igual ao que se vai, mas que renova as esperanças de um mundo melhor. Um mundo justo. Um mundo onde o errado não tem vez. Difícil? Não é. A mudança começa em você. Não deixem que calem sua voz.