A polícia está procurando um homem de 35 anos suspeito de espancar até a morte sua companheira em Itapevi. Após deixar a vítima no pronto-socorro do Pestana, em Osasco, o homem fugiu. O corpo da jovem, de apenas 19 anos, foi sepultado na terça-feira (23).
Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito ligou por volta das 6h de segunda-feira (22) para o padrasto de Bruna Ladislau Barbosa, informando que a jovem havia sido internada no pronto-socorro após uma briga do casal. Ele pediu ao padrasto que o acompanhasse desde sua casa, no Jardim Santa Rita, em Itapevi, até o pronto-socorro do Pestana. O namorado de Bruna fugiu assim que deixou o padrasto dela no pronto-socorro, de acordo com o boletim.
A equipe médica informou aos familiares que Bruna morreu assim que deu entrada no pronto-socorro. O atestado de óbito indicou que ela sofreu politraumatismo, hemorragia interna aguda e foi agredida com objetos contundentes.
A principal suspeita recai sobre o companheiro, que teria espancado a vítima. “Outro fator evidente, que aponta para ele como autor, é o testemunho dos vizinhos, pedreiros que estavam trabalhando na casa dele, que relataram ter ouvido a mulher sendo espancada”, declarou a delegada Francini Ibrahin, responsável pelo caso, em entrevista ao SBT.
A delegada também relatou que o suspeito contou uma versão diferente para a mãe da vítima, alegando que Bruna havia sido assaltada e levada ao hospital com vários ferimentos.
Familiares da vítima já suspeitavam que algo estava errado no relacionamento de Bruna com o suspeito, que durava cerca de um ano. Eles não sabiam onde o casal morava e tinham pouco contato com a jovem.
De acordo com o SBT, essa não foi a primeira vez que o suspeito agrediu uma parceira. Em 2019, ele teria sido condenado a mais de 5 anos de prisão por espancar outra namorada, mas não cumpriu toda a pena e foi liberado pela Justiça por “bom comportamento”.
O caso foi registrado no 1º DP de Osasco, que também está investigando denúncias de que a jovem vivia em cárcere privado dentro da casa onde morava com o principal suspeito, que continua foragido.