Nesta segunda-feira (29), o Ministério Público do Paraná (MP-PR) ajuizou uma ação civil pública contra o governador Beto Richa (PSDB) por improbidade administrativa. A ação foi motivada pelos fatos ocorridos em 29 de abril, no Centro Cívido de Curitiba.
Na ocasião, mais de 200 pessoas ficaram feridas em confronto entre professores, em greve, e a Polícia Militar do Paraná, em frente à Assembléia Legislativa do Estado.
Além de Beto Richa, a ação pública ainda inclui os nomes do ex-secretário de segurança do estado, Fernando Francischini, o ex-comandante da PMPR, César Vinícius Kogut, e o tenente-coronel Hudson Leôncio Teixeira, também da PMPR.
De acordo com o MP-PR, os citados foram apontados como os responsáveis pela operação policial, realizada no dia do conflito. O excesso de força e gastos indevidos estão entre as irregularidades cometidas.
A ação do MP-PR, que conta com mais de 80 páginas, foi protocolada na Justiça. Ao todo, 518 pessoas foram ouvidas durantes as investigações. Entre as possíveis punições, estão multa civil, indenização, suspensão de direitos políticos e até perda de cargo.
Beto Richa e Fernando Francischini, deputado federal pelo Solidariedade, possuem foro privilegiado e caso sejam necessárias novas investigações, estes serão investigados pela Procuradoria Geral da União.